Gestão de Pessoas

GESTÃO DE PESSOAS: ASSÉDIO MORAL

mulher meditando no trabalho

Não é mais novidade a importância de ter funcionários felizes em seus ambientes de trabalho. Diversas pesquisas mostram como todo mundo ganha com isso e, o último relatório sobre o assunto, feito pelo Instituto Gallup em 2017, diz que colaboradores motivados rendem até 25% mais.

Diante dessa realidade, um dos desafios de qualquer gestor de pessoas é estabelecer uma relação de troca com quem trabalha na empresa, garantindo que essas pessoas se sintam respeitadas e valorizadas. Nesse contexto, um assunto que tem se tornado central e que é, de fato, essencial para qualquer gestão de pessoas é o o assédio moral .

Muito tem se falado sobre esse fantasma que assombra qualquer líder de empresa, mas, mesmo assim, pouca gente sabe de fato o que caracteriza o assédio moral e como fazer para evitá-lo. É sobre isso que vamos falar aqui.

O QUE É ASSÉDIO MORAL?

De forma resumida, podemos dizer que o assédio moral acontece quando a pessoa se sente constantemente humilhada ou constrangida no ambiente de trabalho . Geralmente acontece com a repetição de um comportamento abusivo por parte de alguém que ocupa um cargo superior na empresa.

COMO IDENTIFICAR?

Apesar de algumas pessoas fazerem confusão e quererem enquadrar qualquer comportamento como assédio moral, a verdade é que é comum que as vítimas passem bastante tempo sem perceberem o abuso.

Qualquer repetição de comportamento de violência física ou psicológica pode ser assédio moral. Pressões para cumprir metas impossíveis desvios de função, perseguições ou ameaças constantes de demissão são alguns exemplos de como ele pode acontecer no dia a dia.

É claro que cada caso é um caso, mas, em geral, o abuso reflete no comportamento do funcionário e qualquer colega ou gestor atento consegue perceber a mudança, geralmente acompanhada de desmotivação.

Informação é a chave

A falta de informação adequada é um dos principais motivos pelos quais o assédio moral acontece e, por isso, é papel de qualquer bom gestor, estar informado e informar aos seus colaboradores sobre o assédio. Além disso, é também uma das funções do líder estar atento para identificar qualquer situação em que ele possa estar ocorrendo.

SOU UM GESTOR. O QUE POSSO FAZER?

Quando falamos de assédio moral, quase sempre estamos falando de questões delicadas e que vão exigir muito jogo de cintura, característica que qualquer gestor precisa ter.

Um ponto a se destacar é que não basta que esse líder tenha conhecimento técnico — o que é sim indispensável —, mas também muita sensibilidade, tanto para prevenir, como para identificar ou até para lidar com os possíveis casos de assédio.

Ao identificar um caso de assédio moral, o gestor precisa tomar providências para que esse comportamento deixe de acontecer, geralmente junto ao setor de RH da empresa. Não é possível criar exatamente uma regra sobre como proceder, cada caso é um caso.

A IMPORTÂNCIA DE UMA CULTURA ORGANIZACIONAL

As empresas mais atentas já estão trabalhando para criar uma cultura organizacional que leve em conta o respeito ao funcionário e a adoção de uma série de ações para evitar o assédio no ambiente de trabalho.

Podem ser feitas, por exemplo, campanhas de conscientização sobre o assédio moral ou uma cartilha, junto com o departamento jurídico, com orientação para todos os colaboradores. Prevenir é sempre a melhor forma de lidar com essa questão.

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